A pandemia relacionada ao coronavírus (COVID-19) vem causando grande preocupação no mundo em função da rápida disseminação da infecção e da gravidade observada, especialmente entre pessoas com saúde fragilizada pela idade avançada ou por outras comorbidades. Entre as condições que predispõem a uma possível maior gravidade da infecção está o câncer. Pacientes oncológicos têm, frequentemente, uma diminuição da imunidade por conta da própria doença, por um estado de recuperação pós-cirúrgica ou, ainda, pelo efeito imunossupressor de alguns tratamentos como quimioterapia, cortisona, transfusões de sangue e radioterapia. Assim, quando um paciente imunossuprimido adquire a infecção pelo coronavírus, o risco de uma evolução mais agressiva da doença é significativo e o de morte, maior, como já documentado.
Entre os pacientes com câncer, os de maior risco são aqueles:
Embora certamente nem todos que estão em tratamento contra um câncer sejam imunossuprimidos, é imperativo que se tomem precauções para evitar a infecção e, em ocorrendo, que estes pacientes sejam acompanhados de maneira imediata e muito próxima pela sua equipe médica.
Com base nas informações disponibilizadas pela Organização Mundial da Saúde (OMS),pelo Ministério da Saúde e pela comunidade cientifica, a SBOC recomenda as seguintes medidas preventivas:
AOS PACIENTES COM CÂNCER
NO HOSPITAL
A TODA A POPULAÇÃO
Pessoas com qualquer sintoma suspeito de gripe e que tiveram contato com terceiros na mesma condição ou com diagnóstico confirmado de COVID-19 devem evitar, ao máximo aproximar-se de pacientes com câncer.
A SBOC lembra que tratamentos paralelos, como uso indiscriminado de vitamina C e D, e outras modalidades não comprovadas, além de ineficazes podem trazer risco severo à saúde.
Fonte: Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica